terça-feira, 9 de outubro de 2012

Parque Metropolitano de Pituaçu - BA

Considerado um dos raros parques ecológicos brasileiros situados em perímetro urbano, o Parque Metropolitano de Pituaçu ocupa 450 hectares. Está localizado em Salvador, no bairro de Pituaçu - próximo à orla.Um dos principais pontos da cidade, com remanescentes de Mata Atlântica com rica diversidade de fauna e flora, além de uma lagoa extensa e muito bonita. Além de oferecer espaços para a realização de eventos ao ar livre e prática de esportes como: pista de Cooper, píer com pedalinhos e playground, o parque dispõe de um centro comercial com bares, restaurantes, lanchonetes, sorveteria, quiosques de água de coco e acarajé,  feirinhas de artesanato, além de esculturas do acervo do artista Mário Cravo. No   há uma ciclovia com extensão de 15 km que  circunda todo o parque.
Entrada do parque
Vista da Lagoa
Pedalinhos
Vista da lagoa por Bruno Alexandría

Sobre a ciclovia - Com uma extensão de 15 Km, a ciclovia do Parque de Pituaçu circunscreve todo o Parque. A trilha é de barro duro, com direito a buracos, raízes, ladeiras, curvas fechadas e alguns quiosques que vendem água, suco, refrigerante e guloseimas.
Os quilômetros percorridos são sinalizados por placas fixadas de 500 em 500 metros. Policiada por carros da PM que passam de quando em quando e por uns guardas ambientais devidamente fardados ao longo de toda a ciclovia. Costuma ser bastante frequentada nos fins de semana o que viabiliza uma maior segurança aos ciclistas. A trilha é muito gostosa e tranquila, durante o percurso ha vistas incríveis da lagoa e da mata atlântica no local.

Vista lindíssima da lagoa por Bruno Alexandría ( fotografada do Km 12)

A lagoa, no centro do Parque, surgiu artificialmente em 1906, com a construção da barragem do Rio Pituaçu, que abastecia Salvador. A lagoa se assemelha a um trevo, tem quatro quilômetros de extensão e 200 mil metros quadrados de espelho d’água.
Foto tirada do muro da barragem, ao fundo o fim da lagoa e uma exuberante camada de vegetação aquática.

A barragem é nos quilômetros finais da trilha, logo após a barragem subindo uma ladeirinha tem a uma saída alternativa que vai dar em uma comunidade próxima, os guardas alertam para o perigo de assalto, pois como é muito mato e a saída (para além do parque) não é policiada corre-se o risco de assalto com fuga facilitada. Mas nessa entrada ha guardas do parque antes e depois dela, a recomendação é não se meter no mato, continuar a trilha numa boa. Uma boa dica é ir pedalar sempre em grupo, para garantir a segurança de todos e diminuir os riscos.
Atletas do fim de semana

Para quem não tem bike e já está se lamentando por não poder apreciar a trilha, desencana. O parque possui um posto de aluguel de bikes, R$ 8,00 sem marcha e R$10,00 com marcha. Esta é uma ótima opção de programa, barato, saudável e inspirador, porque o verde daquele lugar é maravilhoso. Opte por ir pedalar pela manhã por causa do sol fraco, leve água para se hidratar na trilha, protetor solar para se proteger e não esqueça, vá em grupo que é mais divertido.
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Santuário dos Pajés - DF

Fica no cerrado brasiliense, não sei as coordenadas ao certo, sei que cheguei lá. Fomos recebidos pelo cacique Corubo e pelo pajé. Um dia de vivência, conversas, visita a uma parte das terras, foi uma situação interessante.
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Ao chegarmos fomos presenteado com a honra de entrar numa maloca onde se realizam os rituais de dança e saudações aos antepassados.
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Fomos apresentados a alguns integrantes da tribo, alguns homens e dois ou três meninos, segundo eles as mulheres e demais crianças estavam escondidos no meio do mato com medo de ataques, já que eles estavam recebendo ameaças de morte, devido a disputa da terra deles com as empreiteiras. Andamos muito para conhecer alguns locais.
Quando eles saem à noite para caçar e precisam dormir fora das malocas, ele dormem nas árvores. Segundo O cacique Corubo, esta simpática figura ai na foto, casa de índio é casa boa, não paga aluguel, nem luz, a natureza dá tudo e tudo eles aproveitam.
Andamos mais um pouco e chegamos até a "Pedra do índio guerreiro", a foto não saiu boa, mas ela de fato se parece com um rosto, tipo carranca,  eu não lembro bem o que Corubo falou mas parece que eh um lugar sagrado onde ele faz a dança do índio guerreiro.
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Caminhamos mais para ver a parte que já tinha sido invadida e pavimentada no meio do mato, as empreiteiras queriam construir algum tipo de condomínio ou algo assim. 
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O sol estava muito quente então retornamos a parte principal do santuário, onde eles tem um pequeno museu com algumas fotos e documentos.
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O filho mais velho do pajé
Cacique Corubo pousando para a foto
Cachimbos artesanais
Sinalização da entrada do santuário
Ritual de agradecimento e despedida
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Enfim, foi uma experiência enriquecedora, nesta postagem diferentemente das outras não há localizações exatas, ou direções, afinal este não é um local turístico e você só poderá entrar se for convidado. Leia mais sobre o santuário em: http://santuariodospajes.blogspot.com.br/ .