terça-feira, 9 de novembro de 2010

Centro Histórico de Olinda - PE

Lugar peculiarmente familiar, achei muito parecido com o Centro histórico de Salvador. As casinhas antigas, as igrejas Imperiosas em estilo Barroco, o chão de pedras, os mercados de artesanatos.
Muitas, se não todas, das construções antigas de Olinda, a maioria igrejas, são tombadas pelo IPHAN( Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), creio que em Olinda são vinte igrejas no total.
Todas antigas, mas algumas estão em melhor estado de conservação que outras.
Vi também a FOOCA ( Faculdade de Olinda), estava fechada, portanto, não entrei.
Há uma lojinha onde ficam guardados alguns bonecos gigantes, onde se vende também máskaras e acessórios de carnaval.
                             
Além de ganhar dinheiro com a venda de artesanatos, máskaras típicas do carnaval Olindinense e produtos da lojinha, os proprietários possuem uma caixinha para arrecadar donativos para organização da festa, acho que são algum tipo de associação, não me recordo.
                                
Há alguns bonecos que são de pessoas famosas, como esse ai, só não lembro o nome dele.
                             
Explorando mais um pouquinho, achamos um mercado de artesanato, a figura pitoresca que nos acompanhava fazendo as vezes de guia nos disse que antigamente, os escravos eram presos nesses pequenos cubículos que hoje servem de lojas, ou seja, era um mercado de escravos.
 
Por ser dia de semana e também baixa estação de turismo, a maioria das lojinhas estavam fechadas, mas encontramos ali camisetas, bichos em madeira muito comuns nos mercados, redes, pinturas, esculturas e até uma curiosa caixinha que só ele conseguia abrir.
 
A caminho do Alto da Sé tivemos que enfrentar uma tal de ladeira quebra bunda, enoorme e muito inclinada no fim do percurso, mas fazer o quê né? Se não estou enganada é a ladeira do comercial da SKOL em que os homens latinhas descem rolando.
O passeio foi longo e cansativo, mas as histórias que ouvimos, as coisas que vimos, as construções antigas , a vista maravilhosa das praias e a gente simples, fazem de Olinda uma lugar inesquecível.

Praia de Boa Viagem - PE

Praia maravilhosa, calma e muito linda. Fomos no meio da semana, por tanto estava deserta. Melhor ainda, era só nossa. A praia está localizada no bairro da Boa Viagem , cidade de Recife, Pernambuco.
Me pareceu um pouco parecida com as praias da orla do Rio de Janeiro, a extensão, o calçadão, um ou outro quiosque ao longo da calçada. Caminhamos um tempão, a tranquilidade nos permitiu largar os pertences na areia e nos afastar e correr e fotografar sem perigo.
A água é limpinha e quente, mas banhar-se neste lugar exije cautela, pois o ataque de tubarões é frequente, principalmente depois dos corais.
O surf foi proibido por conta disto, mas na beira da praia a ocorrência de ataques não é frequente.
Na calçada há alguns parquinhos infantis, balanços, escorregadores.
A praia fica a uns 20 minutos do Shopping Recife, dá para se divertir de várias formas. O ônibus que se deve pegar da Boa Viagem até o Shopping é qualquer um via Centro, a passagem custa em torno de R$ 2,50.
Enfim, como quase todas as praias do Brasil, essa é maravilhosa, adorei o passeio e recomendo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alto da Sé - PE

A vista mais incrível que já vi. A igreja da Sé está localizada no alto da colina, construída em 1535, foi a primeira paróquia do Nordeste. Segundo um figura pitoresca que encontramos lá, e que fez as vezes de guia turístico, quando o colonizador português Duarte Coelho chegou ao alto da colina, pronunciou a seguinte frase: Ó linda situação para se construir uma vila! Maravilhado com a vista que descortinou a seus pés, batizando assim a cidade, se é verdade ou não, Deus é quem sabe, o que eu sei é que não haveria nome melhor para este lugar.
O clima de religiosidade está muito presente, mas eu como excumungada que sou não estava lá para rezar, estava só passeando mesmo.
No caminho até o Alto da Sé me senti em casa. O centro histórico de Olinda lembra muito o de Salvador.
As casas estão bonitas, todas coloridas. A Coral tintas, através do projeto" Cores para Olinda", pintou 31 imóveis da rua São Bento para comemorar os 475 anos do município.
Segundo o nosso pitoresco guia turístico, as casas de lá antigamente não possuiam números, eram identificadas nas correpondências através das cores.
Notei, e me certificou nosso camarada guia, que todas as igrejas são construídas em direção a Sé.

O local é bastante visitado, mas confesso que subir aquela ladeira para visitar a igreja, é sem dúvida uma prova de fé.

É possível encontrar no pátio interno da Igreja da Sé algumas lembracinhas de viagens, santinhos, chaveiros, e vários artesanatos. Ah! e cocada.

Do alto da Sé é possível visualizar quase todo o município. A vegetação abundante dá um toque ainda mais especial a esse maravilhoso lugar.

Gamboa do Morro - BA

Esta foi sem dúvida a coisa mais louca que eu já fiz, cair na estrada sem ao menos saber o local exato do destino. Nossos guias foram achismos e pesquisas na internet, mas no fim deu tudo certo.
Morro da Gamboa fica bem pertinho de Morro de São Paulo, dá para chegar de Lancha, mas a rota que fizemos foi em escala. Primeiro pegamos o Ferry-Boat em Água de Meninos, o valor da passagem é R$ 3,95 de segunda a sexta. Sábados, domingos e feriados custa R$ 5,20. Chegando em Bom despacho, pegamos um ônibus até Valença, a passagem custou em média R$ 13,00. Chegando em Valença pegamos uma lancha até morro da Gamboa. Há duas opções de lancha, a rápida que custa R$ 12,90 e a menos rápida que custa R$7,00, a diferença que a rápida você pega no centro da cidade mesmo, e a menos rápida você é levado em um ônibus ( o valor já está incluso na passagem) até um porto, e de lá segue para Morro da Gamboa.
A viagem de Salvador até lá durou cerca de seis horas, isso porque não conheciamos o caminho e as paradas para perguntar e comer foram muitas. Mas enfim, chegamos e a viagm longa valeu muitíssimo à pena.
Fomos em época de baixa estação e por tanto a praia estava quase deserta, PERFEITO.
Ficamos num camping chamado Camping da Gamboa, nada mais óbvio que este nome. A diária custa R$15,00 reais por dia se você tiver a sua barraca, caso queira alugar, o valor sobe um pouquinho. Os telefones para contato são: (75) 3653.7075; (75) 3653.7074; Celular:(75) 9129.2203.


O camping possui banheiros com água quente ( aquecido pela luz solar), cozinha( pode-se utilizar pratos, panelas, geladeira, fogão, com tanto que deixe tudo limpo), área com mesas para refeiçoes, um gramado adorável, quiosque com mesinhas para eventuais jogos e conversas e até uma biblioteca, havia livros de anatomia e medicina especializada. O caseiro é super gente fina, e há uma cadela super fofa e mansa.


A praia é limpa e a paisagem é perfeita, andando a direita, se você estiver de frente para o mar, encontrarás algumas casas, um hotel, e se andar bastante, vai encontrar um paredão de argila onde as pessoas se lambuzam.
O pôr-do-sol é indescritível e a companhia de amigos deixa tudo mais intenso.

A ilha é tranquila e segura, à noite dá para sentar na areia e fazer as famosas rodinhas em volta das fogueiras com direito a violão e álcool, sem nenhum problema.
A paisagem é maravilhosa mesmo, a viagem é um pouco longa mas vale a pena. Se você conhecer o caminho ajuda bastante. A viagem de volta a Salvador levou só quatro horas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ilha de Maré - BA

Praia maravilhosa. Para chegar lá é preciso pegar uma embarcação no terminal marítimo de São Tomé de Paripe, custa cerca de R$ 2,75 em dias normais e pode variar até R$ 3,50 nos feriados e fins de semana.
Está longe de ser um paraíso deserto, porém, nem a enorme quantidade de visitantes tira a beleza da ilha.
Logo na chegada tem uma variedade de bares e restaurantes onde se pode comer e beber a vontade, mas para quem prefere calmaria e ssossego, há uma parte mais afastada. Seguindo a esquerda, se você estiver de frente para o mar, acaba os bares e começam as casas. O caminho é curto, pois há uma parte em que a maré toma todo o espaço e não sobra areia para caminhar.

Nesse mesmo caminho, há umas pedras porosas que formam ambientes bem peculiares. Quando a maré baixa, vemos nos buracos comunidades compostas por Algas verdes (que aproveitam a pouca profundidade para absorver a luz do sol), pequenos peixes e pequenos moluscos, que geralmente estão nos buracos maiores.

Para seguir até o outro lado da ilha é preciso caminhar por uma espécie de batente construído pelos moradores. Entre esta parte habitada e os bares e casas do outro lado da ilha, há uma extensão de vegetação típica de mangue.

Para quem pretende ficar mais de um dia na ilha, há duas pousadas, uma se chama Pousada Ilha Bela, mas estava fechada, a outra não sei como se chama pois é bem no alto e eu não conhecia o caminho. Entretanto, achei uma placa onde anuncia: " Aluga-se suítes e quitinetes". Pois ai estão os contatos.
A água é bem cristalina e a areia é fina de tal modo que, é difícil cavar. Você pisa e quase não deixa marca porque mesmo seca, a areia é espessa.
É calmo, tranquilo, acessível e um monte de outros adjetivos que me fez arrumar as malinhas e ir diretinho para lá. Para quem gosta de curtir só, não se preocupe, não terá tempo de sentir falta de nada é muita coisa para conhecer. Quem não tem bom senso de direção é melhor ir com amigos, o importante é que sozinho ou acompanhado, você irá curtir muito.
A ilha parece pequena, entretanto andando a sua direita, se você estiver de costas para o mar, há uma escada de concreto que vai dar numa espécie de vila, casas, mercado, padaria, bares, separados da praia por montanhas. Há um simplório cemitério na ilha, se muito pude contar foi uns trinta túmulos, alguns bem antigos. A quem interessar possa, a cremação para soteropolitanos carentes é grátis.

A parte habitada da ilha acaba na Igreja de Santana. Da igreja para lá é praia e mais pedras porosas, de tal forma que se a maré estiver cheia é intransitável a pé.
As lanchas começam a retornar para São tomé por volta das 14:00 hs, mas tem partida até 17:00 hs. Pode ser que o valor de passagem da volta seja menor, mas nem sempre isso acontece.As lanchas são seguras e regulamentadas pela Capitania dos Portos, não precisam se preocupar.

A Ilha vista do barco é ainda mais encantadora e a imagem que fica na mente na hora da partida, tem cor de saudade...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Paramana - BA

Praia localizada na ilha dos frades, um pedacinho de paraíso.
Partindo se Salvador -BA, deve-se seguir até o município de Madre de Deus e no porto da cidade pegar a embarcação para Paramana.
O custo da passagem gira em torno de R$ 4,00 salvador- Madre de Deus e R$ 5,00 Madre de Deus - Paramana.
Há duas pousadas na ilha de preço bem acessível, dá para curtir muito e gastar pouco.
O luagr é calmo e as pesoas são legais. Há um mercadinho a uns três minutos do pier.
Devido a habitação perto demais da praia, a primeira impressão da ilha é de muita poluição, assim que desembocam no pier as pessoas verão casas e um esgoto, mas andando uns cinco minutos a norte (direita do pier se você estiver de costas) encontrarão uma praia deserta com apenas um ou dois bares.
Nesta mesma direção tem um morro com uma trilha de mais ou menos uma hora que vai dar em uma praia maravilhosa de ilhas do frades ao lado de uma igreja bem bonitinha.

A água estava um pouco gelada, mas era por que era inverno. Acima dessa praia tem uma propriedade particular de onde fomos convidados a nos retirar, então o único caminho para chegar na praia perto dessa igreja é pela trilha do morro.
A tranquilidade é o maior charme dessa ilha, calmaria total. A vista do pier é maravilhosa.

Dá para sentar na ponta do pier à noite se a maré estiver baixa e observar a lua bem de pertinho, ou para quem madruga ou não dorme, ver o sol nascer.



Cachoeira de Xerém - RJ

Ao que me consta, existem várias cachoeiras em Xerém (RJ), mas eu só conheci uma. Não sei explicar como chegar lá, tampouco me lembro o nome da rua, mas posso dizer-lhes que, basta andar até o pé da serra e após uma senda meio estreitinha, voilá, o começo da cachoeira.
Logo na entrada encontrarão o rio, a queda d'água fica mato acima, e por ser um pouco deserto, as pessoas preferem ficar por ali mesmo.

Mas para quem prefere sossego, aventura e lugares lindos, claro, tem as várias quedas d´águas serra à cima. Não andei muito até encontrar a primeira queda d'água. Ficamos ali mesmo por sermos turistas e não conhecermos nada. A água é muito gelada e se a vontade de cair n'água não for muuuito grande, não dá para encarar. É mato para todo lado. Por ser pedregoso o percurso da água, várias piscinas de água gelada se formam, daí as várias mini-quedas d'água. Pulei com tudo e não dava pé, só não morri afogada e nem sai rolando queda abaixo exatamente por causa das pedras enormes. A água transborda as pedras e cai de uma altura de mais ou menos três metros e corre até o riozinho que me referi no começo.
Recomendo a aventura, mas é perigoso. Tem que ir com amigos e ainda assim ter muito cuidado, pois além de ser mato para todo lado e ser um pouco longe do centro da cidade, corre o risco de assalto (afinal turistas são presa fácil).
Mas o lugar é muito lindo e vale muito a pena vistar, e por sinal é pouquíssimo explorado.