A Lagoa Azul, ou Bláa Lónið em islandês, é uma lagoa termal
localizada na cidade de Grindavík, a 39 quilômetros da capital, Reykjavik. Junto com o
Geysir, Gullfoos e o Parque Thingvellir (Golden Circle), são as atrações naturais mais
visitadas do pais.
As melhores formas de chegar lá é de carro a partir de Reykjavik (40 min) ou do Aeroporto Internacional de Keflavik (20 min) e para ter acesso ao local a reserva é obrigatória.
Eles dizem que se você não tiver reserva o ingresso está sujeito à disponibilidade, porém, está sempre muito cheio porque ficou bem famosinho nos últimos anos. Por exemplo, no dia que fomos havia uma tempestade e estava cheio igual, inclusive, nós decidimos ir com ou sem vento e chuva pelos poucos dias que tínhamos para estar lá.
A historia do local é a seguinte: no fim dos anos 70 esta área começou a ser explorada para se utilizar o vapor subterrâneo da água para gerar eletricidade. Porém, a água com mais componente de silício não era utilizada pela fábrica principal e era vertida em um lago artificial, hoje conhecida como Blue Lagoon. Os efeitos curativos dos sais não passaram despercebidos e os islandeses começaram a utilizar para seus próprios banhos. Em 1987 foi aberto ao público e em 1999 se instalou um complexo de restaurantes e lojas ao redor da lagoa que segue crescendo. Um outro hotel está em construção no local.
Eu não tenho
uma foto digna dentro da Lagoa por motivos de: tempestade, chuva fina que
parecia agulha entrando na pele e um vento frio que quase fez cair a ponta da
orelha. Para completar esqueci a capa protetora da Gopro que me permitira tirar fotos melhores. Pude tirar umas fotos melhores depois que me vesti usando a minha câmera Nikon do lado de fora, também porque havia parado de chover.
Dentro da agua a temperatura fica em torno de 38°C a 40 °C e do lado de fora varia muito de acordo com a época do ano e pode chegar a temperaturas negativas no inverno. Tem alguns jatos de água que você sente quando esta andando por lá e penso deve ser para manter a temperatura da água alta.
No meio da laguna tem um quiosque de máscara de sílica, você não precisa pagar para usar e pode usar quantas vezes quiser. A tarifa simples e a comfort incluem uma bebida e o uso de toalhas e da máscara, a tarifa plus da direito ao uso de uma mascara de algas e roupão, alem de pantuflas.
Ao ingressar no local vão lhe dar uma pulseira magnética que serve para usar os armários e registrar o seu consumo no bar, que também está dentro da lagoa. Você tem uma bebida incluída na tarifa porém, pode consumir quantas queira e pagar na saída. O preço é elevado.
Eu não fui ao restaurante nem à lojinha. Era nosso último dia e já havíamos tido muitos "imprevistos" na Islândia que é um país caro, e olhe que eu vivo em Ushuaia, que já é muito cara em relação ao custo de vida nas capitais brasileiras.
Sobre as propriedades medicinais da água: sim, funcionam. Durante esta viagem eu fiquei com a cara com muitas espinhas, algo muito incomum pra mim, mesmo tendo a pele oleosa. Pode ter sido todo o stress e ansiedade da viagem, enfim. Saindo da lagoa a pele já estava lisinha e macia, as espinhas secaram e no dia seguinte a pele tanto do rosto quanto do corpo estavam bem macias. Eu quase não acreditei e quase me arrependi de não haver comprado nenhum cosmético por la. Só quase mesmo, nem quero imaginar os preços que tinam. (rs)
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