Também conhecida como cachoeira dourada, está localizada a aproximadamente 100 km de Reykjavik na rota turística conhecida como Golden Circle. Creio que se chama circulo dourado exatamente pelo titulo desta cachoeira, mas não estou segura desta informação.
Essa imponente cachoeira tem a peculiaridade de ter a desembocadura em V. Possui duas quedas d'água, uma de 11 metros e outra de 21 metros de cumprimento e a fenda possui 32 metros de profundidade. Se pode bordear o rio e ver a cachoeira de cima e se ter uma melhor visibilidade das quedas.
A primeira passarela para chegar próximo a cachoeira foi construída por Sigríður Tómasdóttir e sua irmã. Elas gostavam muito das cachoeiras e agiam como guias para os visitantes. Sigríður brigou lá pela época de 1900 para proteger a cachoeira Gullfoss que seria, então, vendida para construção de uma hidrelétrica e seguramente a arruinaria. As mulheres meu amigo, quando suas histórias são contadas, elas são o pilar do mundo. Sigríður ficou conhecida como a primeira ambientalista islandesa e defensora do meio ambiente. Ela nasceu em Brattholt em 1874 e viveu lá toda a sua vida. Às vezes, era bastante movimentado na fazenda, porque os visitantes vinham de todos os cantos do mundo para ver as famosas cachoeiras Gullfoss.
Na virada do século XIX, os investidores estrangeiros estavam interessados em explorar as cachoeiras islandesas para produção elétrica. Um inglês estava interessado em Gullfoss e ofereceu a Tomas, o pai de Sigridur, 50 mil Kronas pelas as cachoeiras, mas sua resposta foi: "Eu não vendo meus amigos". Os investidores, que depois puseram as mãos nas cataratas, queriam explorá-las. Então a luta de Sigridur para salvar as cachoeiras começou. Seus oponentes eram muitos dos homens mais poderosos e ricos do país. Ela fez muitas viagens longas e difíceis, por exemplo, caminhou até Reykjavík (100 quilômetros de ida) para promover sua causa. Uma vez, quando tudo parecia perdido, ela ameaçou se jogar nas cachoeiras. Felizmente, não chegou a esse ponto, devido à ajuda de seu advogado, Sveinn Bjornsson, que mais tarde se tornou o primeiro presidente da Islândia. Eles conseguiram anular o contrato e Gullfoss tornou-se propriedade do povo da Islandês.
Sigridur morreu em 1957 e foi enterrada no cemitério de Haukadalur. Ela sempre será lembrada como a salvadora de Gullfoss. O escultor Rikhardur Jonsson fez um memorial, e hoje está próximo as cachoeiras, o lugar que ela tanto amava.
(Memorial a Sigríður Tómasdóttir)
Mais informacoes:
https://web.archive.org/web/20111014045607/http://www.nat.is/travelguideeng/gullfoss_sigridur_tomasdottir.htm
https://www.ozy.com/flashback/the-badass-woman-who-saved-this-icelandic-treasure/77489
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