quarta-feira, 23 de maio de 2018

Stonehenge - UK

Um sonho realizado conhecer este lugar. Eu estava hospedada no centro de Londres e na verdade o círculo de pedras fica mais próximo da cidade de Salisburry, ou seja, mais ou menos a duas horas de viagem do centro de Londres até lá, mas eu fui mesmo assim.
Como eu tinha voo a noite, deixei as malas no hotel para poder aproveitar o dia. Para ser prática e me preocupar o menos possível com trajetos e horários eu contratei uma excursão com uma agência local. Na verdade contratei pelo decolar.com e o receptivo local foi a agencia Golden Tours. Há a opção de fazer o passeio pela manhã ou pela tarde e a duração é de mais ou menos seis horas, das quais quatro é na estrada (duas para ir e duas para voltar) e duas horas é o tempo que você permanece na Stonehenge.
Se voce preferir ir por sua conta é possivel ir de trem ate uma das cidades próximas e depois pegar uma van até a Stonehenge. Na internet há muita informacao e detalhes sobre essa forma de transporte. No meu caso como eu tinha um voo a noite eu nao quis arriscar, paguei um pouco mais caro mas com a seguranca de que iria e voltaria no horario exato, sem surpresas.


(Foto da "frente" do monumento)

Os especialista consideram que esta parte seja a frente, mesmo sendo um monumento circular, porque é a parte mais estética e alinhada das pedras. A parte "posterior" tem pedras menos homogêneas e de diferentes tamanhos.

                                                       (Foto da "traseira" do monumento)

Se valeu a pena? para mim sim. Sou encantada por este lugar desde os tempos da escola que li um textinho num livro didático, além de outros interesses que adquiri depois de adulta e são pessoais.
Havia muita gente, muitos turistas, crianças em passeio escolar e eu não sou muito fã de muvuca, mas eu amei estar ali mesmo assim. Eles te dão um aparelho que parece um celular antigo, com áudios para você escutar sobre curiosidades e informações. Você aperta um numero especifico para escolher o idioma, depois segue apertando os números dos áudios indicados. No próprio local tem placas com números para que possa escutar o áudio relacionado ao que está vendo e ao final de cada áudio ela te da mais opções para escutar e aprender mais.


Há um centro de visitantes com um museu (você pode fazer um tour virtual pelo centro do círculo e ver videos de profissionais que cuidam do local contando mais detalhes). Há uma loja de souvenires e um café, além de banheiros públicos.
O Centro de visitantes e o estacionamento estão um pouco afastados do monumento, eles disponibilizam alguns ônibus para te levarem até lá e voltar, ou se você preferir, pode fazer o trajeto andando, tanto pela estrada quanto pelos campos ao redor. Há uma trilha sinalizada e você precisa permanecer nela.


Apesar de ter sido uma visita "bem comercial", eu adorei, estou decidida a voltar em outra ocasião. Se possível para fazer o tour privado que permite o ingresso ao centro do círculo e que ocorre poucas vezes ao ano por questões de conservação.

(Pedra conhecida como pedra do sacrifico)

Visitantes dos séculos passados lhe deram esse nome por pensar haver sangue na superfície, pela sua cor avermelhada devido a composição ferrosa. A cor avermelhada aparece de tempo em tempo, quando a superfície reaciona com o ambiente e a umidade do ar.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Scottish Highlands - UK

A ideia inicial era passar um dia em Invernees, mas as passagens estavam caras e não haveria muito para ver além do lago. Então, decidimos ficar em Edimburgo e contratar uma excursão de dia inteiro com uma agência de viagens e foi uma ótima escolha.
Comprei pelo decolar.com e a agencia local foi a Highlands Experience. Em Edimburgo, escolhi um hotel próximo da agencia porque o passeio comecaria muito cedo e terminaria tarde, 10 hs de excursao. Inicialmente pensei que seria cansativo, mas valeu muito a pena.

(Parada na região montanhosa de Glen Coe para ver o "Coire nan Lochan")

O guia era bem simpático e, apesar do sotaque escocês ao qual eu não estava acostumada, deu para entender quase tudo, além do que ele sempre enfatizava as informações importantes.
Passamos por Queensferry Crossing, Forth Railway Bridge, Pitlochry, Parque Nacional de Cairngorms, Lago Ness, Castelo de Urquhart, Drumnadrochit, Glen Coe, Stirling (Porta das Terras Altas).
Passamos pelas pontes logo na saída de Edimburgo e o guia contou a história delas. A primeira parada do dia foi em Pitlochry, ai permanecemos apenas 30 minutos, mas eu adorei o lugar.
Passando pelo Parque Nacional de Cairngorms não fizemos nenhuma parada, o guia foi mostrando lugares onde ocorreram gravações de algumas séries ou filmes e o ônibus foi mais lento em alguns pontos para que as pessoas pudessem tirar fotos. Do lado de fora havia muita neblina e umidade, em alguns momentos até choveu.


Apesar da viagem ter sido longa eu não consegui dormir em nenhum momento, a paisagem do lado de fora era incrível e nada monótona. Eu ficava buscando as linhas de trem e por onde elas passavam e muitos trechos estavam suspensos por pontes ou viadutos. Imagino que deva ser uma viagem espetacular também se deslocar via férrea pela Escócia, já está nos meus planos futuros.


A parada seguinte foi a mais longa. No Lago Ness permanecemos duas horas e fizemos um cruzeiro com a agencia "Loch Ness by Jacobite". Chegamos no castelo de Urquhart e havia bastante pessoas. Gostei bastante porque havia varias placas com um pouco da história do local e dos habitantes que estiveram ali. Saindo do castelo tínhamos que passar por uma loja de souvenirs/café para chegar à saída para o estacionamento. Dentro desta loja há mais informações sobre as ruínas do castelo, além de algumas fotos de objetos encontrados no local, é quase um mini museu.
Das três cidades seguintes que passaríamos, a saber Drumnadrochit, Glen Coe, Stirling, havia apenas uma parada programada em Glencoe, onde pararíamos para comer. Porém um "acidente" na estrada nos atrasou em 20 minutos e acabamos não parando mais para não atrasar a viagem, já que havia pessoas que tinham voo a noite, o motorista e o guia queriam se certificar de que chegaríamos no tempo previsto. Apesar de ter sido um pouco decepcionante é compreensível e o grupo inteiro foi bem empático, ninguém reclamou.

(Linha férrea e pequenos povoados pelas terras altas)

Coloquei acidente entre aspas porque foi uma situação bem cômica. O trânsito lento, dois carros de policia no acostamento, uma parte da estrada fechada. Quando chegamos perto haviam dois carros parados, um intacto sem nenhum arranhão e outro com apenas o retrovisor quebrado, sim, foi apenas isso e havia todo um esquema montado para registrar a ocorrência. O guia disse que as estradas são muito tranquilas e o índice de acidentes é muito baixo. Qualquer coisa fora do comum que acontece é um verdadeiro "evento" para a polícia local.
Passando por Glencoe paramos na estrada numa espécie de mirante para ver o "Coire nan Lochan", que fica localizado do lado sul da região. Havia outros carros parando no local. Tínhamos dez minutos para estar ai, mas ninguém ficou mais que dois. Havia muita neblina e a sensação térmica era congelante, foi o tempo de uma foto. Tentei ler a placa para saber um pouco da historia do lugar, desisti, tirei uma foto da placa e levei para ler no ônibus (rs). 

(Sorry, a qualidade da foto ficou horrorosa)

Ali há varias trilhas para se fazer e pontos de escalada, além de ser uma área de interesse para estudiosos da geologia e vulcanologia, já que a região já foi, um dia, o centro da caldera de Glencoe.
Mais adiante, porém não muito afastado, paramos em um memorial aos soldados mortos na guerra. 



Não sei qual guerra, não li as placas e nem escutei o guia. Já estava cansada e com frio, além de que me distrai com uns cabritos do outro lado da rua e fui la tentar fazer carinho neles (rs).


Logo em seguida passamos por Stirling e cortamos pelo meio da cidade, vimos o castelo de longe enquanto o guia contava um pouco da historia do local. A cidade é conhecida como porta das terras altas.


Quando voltamos para a estrada principal ai sim eu finalmente dormi um pouco, mas logo que voltou a passar pelos campos de flores eu acordei de novo. Eram muitas e eram lindas. Busquei na internet para ver se identificava e creio que é "ulex europeus", porém não tenho certeza e nem sei qual seria o nome popular dela. Deixo algumas fotos.


De volta em Edimburgo a ideia era visitar o castelo de lá mas já estava fechado. Aproveitei para recorrer um pouco mais o centro da cidade e comer. Uma curiosidade é que na região que eu fiquei era bem central e havia muitos turistas para todos lados, a maioria pessoas muito jovens. A rua do hotel tinha um vomito em cada esquina (muitos adolescentes bêbados everywhere) e muito bares, além de uma pracinha simpática cheia de bares também na rua Cowgate.


Lago Ness e Castelo de Urquhart - UK


Uma paixão por esse lugar desde criança. Tentei buscar na memória o motivo e estou quase segura que era porque sempre se falava do lago nos episódios de "Pica-pau", um antigo desenho animado que até hoje passa no Brasil e faz parte da minha infância, eu adorava. O desenho é americano, mas o personagem principal, Pica-pau (Woody Woodpecker), em algumas de suas temporadas era retratada como nascido numa casa de árvore na Escócia e sua família, além de outros personagens que eram escoceses. O desenho sofreu muitas mudanças de "núcleo" ao longo da sua produção, mas voltando ao lago...


Bem, eu estava em Edimburgo. A ideia inicial era passar um dia em Invernees, mas as passagens estavam caras e não haveria muito para ver além do lago. Então, decidi ficar em Edimburgo e contratar uma excursão para as Highlands de dia inteiro com uma agência de viagens e foi uma ótima escolha. O ponto alto da excursão seria o lago.
Comprei pelo decolar.com e a agencia local foi a Highlands Experience. Em Edimburgo, escolhi um hotel próximo da agência porque o passeio começaria muito cedo e terminaria tarde, 10 h de passeio no total. Inicialmente pensei que seria cansativo, mas valeu muito a pena.
O guia era bem simpático e, apesar do sotaque escocês ao qual eu não estava acostumada, deu para entender quase tudo, além do que ele sempre enfatizava as informações importantes.

                                                                (Cruzeiro pelo lago Ness)

Passamos por Queensferry Crossing, Forth Railway Bridge, Pitlochry, Parque Nacional de Cairngorms, Lago Ness, Castelo de Urquhart, Drumnadrochit, Glen Coe, Stirling (Porta das Terras Altas). Passamos pelas pontes logo na saída de Edimburgo e o guia contou a história delas. A primeira parada do dia foi em Pitlochry. Em seguida passamos pelo Parque Nacional de Cairngorms porém não paramos. A parada seguinte foi a mais longa, no Lago Ness. Permanecemos duas horas e fizemos um cruzeiro pelo lago com a operadora Loch Ness by Jacobite .


No barco havia bebidas quentes e snacks e um áudio que ia falando um pouco das historia e das lendas sobre o lago e , obviamente, sobre Nessie, o monstro. O passeio levou cerca de trinta minutos e a parada final foi no Castelo de Urquhart.


O Lago Nesé o segundo maior lago escocês e se estende por aproximadamente 37 quilômetros ao sudoeste de Inverness. O local é bastante turístico e a lenda local sobre Nessie, um monstro que habitaria as águas profundas do lago, rende muitas histórias e povoa a imaginação da população e dos turistas.


Chegamos no castelo e havia bastante pessoas. Gostei bastante do lugar porque havia varias placas com um pouco da história do local e dos habitantes que estiveram ali. Além do que em umas das torres a vista para o lago e as montanhas na outra margem eram demais. Se paga um valor para ingressar ao castelo, mas particularmente não sei quanto é. Ou se chega ao local pelo lago e daí o ingresso já está incluído no valor do cruzeiro ou se chega pelo centro de visitantes e se compra o ingresso ai mesmo.


                                                      (Fachada caída do portão do castelo)



                                (Base da "torre" construída para servir de deposito de comida)

Saindo do castelo tivemos que passar por uma loja de souvenir/café para chegar à saída para o estacionamento. Dentro desta loja há mais informações sobre as ruínas do castelo, além de algumas fotos de objetos encontrados no local, quase como um mini museu. Não queria comprar mais cosias porque já tinha muito peso na mala e já tinha gastado demais com coisas desnecessárias, porém, havia umas joias tradicionais escocesas que estava por todos lados, joias e bijoux (design iguais às joias, porém de material inferior), me tentou muito. Mas como eu já tinha comprado uma joia em no dia anterior com uma artesã em Edimburgo, me controlei.


Apesar do dia cinza e nublado, a paisagem estava incrível. Até gostei bastante porque a névoa e a escuridão na água deu todo um ar de mistério. O passeio de barco tinha 4 pontos de parada, o primeiro é no porto de Invernees, o segundo não lembro, o terceiro (onde subimos) era no centro de visitantes/restaurante e a quarta e ultima parada é no cais do Castelo.
Sai bem feliz de lá. Apesar de não ter nada de muito extraordinário, estar num local que você sempre imaginou como seria é uma sensação muito boa. Sobre as coisas que vi (e ouvi) nas águas do lago, isso fica entre mim, a garçonete bonita que queria meu casaco e Nessie. (rs)



Pitlochry - UK

Pitlochry ou em gaélico escocês Baile Chloichridh (se pronuncia: pit-lócri) está localizada entre dois parques, o Tay Forest Park e o Cairngorm National Park, na região de Perthshire. A cidade possui menos de 3 mil habitantes e fica bem no meio do caminho entre Edimburgo e Inverness. 




Depois que li mais sobre o local vi que é bem maior do que me pareceu quando estive lá. Infelizmente fizemos uma parada de apenas 30 minutos (compreensível, afinal o caminho até o Lago Ness era longo) mas deu para ver um pouco da rua principal e comprar alguns lanches para o resto da viagem. Essa parada foi a salvação do nosso dia, pois nós tínhamos levado uma boa quantidade de libras esterlinas trocadas na Argentina, o que gerou alguns inconvenientes.
Desde 2017 entrou em circulação novas cédulas de dez e cinco libras e as antigas deixaram de ser aceitas. Quando trocamos o dinheiro pedimos cédulas menores para não andar com valores altos sempre que fosse sair, resultado: recebemos as notas antigas, certamente a pessoa nem sabia dessa mudança já que é relativamente recente (assim prefiro acreditar). Ficamos uns dois dias sem puder gastar esse dinheiro e como chegamos na Escócia num domingo não era possível trocá-las nos bancos.
Em Pitlochry esperamos 8 minutos na fila do banco para que ele abrisse às 10:00 da manhã, eramos os segundos da fila. A primeira pessoa levou cinco minutos a ser atendida, mais cinco minutos para nos atender, mais cinco minutos na padaria comprando comida e nos sete minutos deu tempo de caminhar pela rua principal, tirar umas fotos e tomar um suquinho.



Se tiver tempo de ficar um dia na cidade eu recomendo que o faça. Há trilhas para se fazer, as construções são muito fofas e campesinas. A beleza natural contrasta com a arquitetura tipicamente escocesa e tudo parece ter saído de um conto de fadas. Há duas destilarias de Whisky na cidade, além de lojinhas e restaurantes bem legais.




domingo, 20 de maio de 2018

Edimburgo - Uk

Praticamente só tivemos um dia na capital porque no dia seguinte iriamos passear pelas Highlands escocesas. Somado ao fato de que vinhamos cansados da Islândia, o que mais fizemos em Edimburgo foi comer e sentar para descansar (rs).


Deixamos as malas no hotel e saímos para passear. Ficamos hospedados num hotel na rua Cowgate a cinco minutos da praça do Parlamento. Ao redor da praça tem várias lojinhas, restaurantes, agências de viagens e numa rua lateral havia uma feirinha de artesanatos. Eu amo essas feirinhas porque você encontra coisas legais, baratas e muitas vezes artigos únicos. Havia uma moca vendendo joias artesanais em prata com pedras naturais. Era tudo muito delicado e bonito, terminei não tirando foto da banquinha dela mas se via de longe que tudo era feito com muito amor, estava bem decorado e organizado. Comprei um anel com Pedra da Lua e acho que é a joia mais linda que já tive na vida.


Ali mesmo na praça pudemos ver varias apresentações artísticas, pois é um local de grande movimentação turística. Havia de um lado um rapaz tocando gaita de fole, todo caracterizado usando kilt e boina. E no meio da praça dois rapazes fazendo malabarismo e equilibrismo.
Fomos comer numa hamburgueria muito boa ali mesmo na Parliament Square. Eu escolhi um hamburguer caseiro com queijo, bacon e melado e vinha dentro de um donuts. A mistura parece estranha mas na verdade foi o melhor hamburguer que comi na vida, de verdade. Gosto muito dos sabores agridoces. Provei uma cerveja belga e os anéis de cebola estavam ótimos também.


 

Descendo a rua em direção a Princess Street pudemos ver o Carlton Hill, que é um morro com um castelinho bem simpático, a ideia inicial era ir lá mas depois de comer tanto nos contentamos em olhar de longe e tirar foto dali mesmo. Mais adiante havia a biblioteca nacional e o Princess Street Garden, decidimos sentar por ai na grama para relaxar, não era tarde mas o dia estava cinza e nublado.

(Escadaria que fica entre a galeria nacional e o Princess Street Garden)

Havia duas jovens bem alcoolizadas por la sentadas também, uma delas foi fazer xixi detrás dos arbustos e uns dois esquilos saíram correndo assustados (rs). Depois que elas passaram por detrás das moitas começou a aparecer esquilos de todos lados.


(Princess Street Garden)

Aproveitamos que ainda era cedo para comprar um par de lembrancinhas. Tinha uma loja com sapatos bem baratos e muita loja "turística", ou seja, loja com bugigangas que dizem Scotland. (rs) Apesar do apelo turístico algumas lojas tinham coisas interessantes e baratas. Conseguimos comprar uns casacos bem quentinhos por 10 euros.


No dia seguinte ao retornar do passeio pela Highlands fomos ao Castelo de Edimburgo, porém eu nao sabia que fechava cedo, às 18 hs, então só o vimos do lado de fora mesmo. Depois fomos comer num restaurante italiano no final da praça chamado Civerinos, o ambiente era bem agradável e jovial. A comida muito boa, porém, no cardápio não estava claro a quantidade de comida que viria então cada um pediu o seu prato. Eu pedi uma pizza, Antonio pediu um calzone, resultado: veio comida suficiente para umas seis pessoas. Comemos a pizza lá e pedimos que embalem o calzone para levar e foi nosso café da manhã do dia seguinte.

(Castelo de Edimburgo)

No fim das contas Edimburgo foi um dos meus destinos favoritos nessa viagem. A cidade é bem tranquila e tive a sensação de que tudo é muito perto e acessível. A cidade é bem limpa não me pareceu caótica e cheia de gente para todos os lados mesmo sendo uma capital.
Pela princess street, que é uma rua comercial e bem turística, só passamos de carro. Porém, deu para ver que é bem movimentada e pode ter um pouco de transito no horário escolar e de pico, fora isso, me pareceu muito calmo e clima de cidade de interior, do qual eu gosto muito.



(Monumento a Walter Scott, visto do Princess Street Garden)






sábado, 19 de maio de 2018

Blue Lagoon - IS



A Lagoa Azul, ou Bláa Lónið em islandês, é uma lagoa termal localizada na cidade de Grindavík, a 39 quilômetros da capital, Reykjavik. Junto com o Geysir, Gullfoos e o Parque Thingvellir (Golden Circle), são as atrações naturais mais visitadas do pais.



As melhores formas de chegar lá é de carro a partir de Reykjavik (40 min) ou do Aeroporto Internacional de Keflavik (20 min) e para ter acesso ao local a  reserva é obrigatória.
Eles dizem que se você não tiver reserva o ingresso está sujeito à disponibilidade, porém, está sempre muito cheio porque ficou bem famosinho nos últimos anos. Por exemplo, no dia que fomos havia uma tempestade e estava cheio igual, inclusive, nós decidimos ir com ou sem vento e chuva pelos poucos dias que tínhamos para estar lá.



A historia do local é a seguinte: no fim dos anos 70 esta área começou a ser explorada para se utilizar o vapor subterrâneo da água para gerar eletricidade. Porém, a água com mais componente de silício não era utilizada pela fábrica principal e era vertida em um lago artificial, hoje conhecida como Blue Lagoon. Os efeitos curativos dos sais não passaram despercebidos e os islandeses começaram a utilizar para seus próprios banhos. Em 1987 foi aberto ao público e em 1999 se instalou um complexo de restaurantes e lojas ao redor da lagoa que segue crescendo. Um outro hotel está em construção no local.



Eu não tenho uma foto digna dentro da Lagoa por motivos de: tempestade, chuva fina que parecia agulha entrando na pele e um vento frio que quase fez cair a ponta da orelha. Para completar esqueci a capa protetora da Gopro que me permitira tirar fotos melhores. Pude tirar umas fotos melhores depois que me vesti usando a minha câmera Nikon do lado de fora, também porque havia parado de chover.

Dentro da agua a temperatura fica em torno de 38°C a 40 °C e do lado de fora varia muito de acordo com a época do ano e pode chegar a temperaturas negativas no inverno. Tem alguns jatos de água que você sente quando esta andando por lá e penso deve ser para manter a temperatura da água alta.
No meio da laguna tem um quiosque de máscara de sílica, você não precisa pagar para usar e pode usar quantas vezes quiser. A tarifa simples e a comfort incluem uma bebida e o uso de toalhas e da máscara, a tarifa plus da direito ao uso de uma mascara de algas e roupão, alem de pantuflas.



Ao ingressar no local vão lhe dar uma pulseira magnética que serve para usar os armários e registrar o seu consumo no bar, que também está dentro da lagoa. Você tem uma bebida incluída na tarifa porém, pode consumir quantas queira e pagar na saída. O preço é elevado.
Eu não fui ao restaurante nem à lojinha. Era nosso último dia e já havíamos tido muitos "imprevistos" na Islândia que é um país caro, e olhe que eu vivo em Ushuaia, que já é muito cara em relação ao custo de vida nas capitais brasileiras.
Sobre as propriedades medicinais da água: sim, funcionam. Durante esta viagem eu fiquei com a cara com muitas espinhas, algo muito incomum pra mim, mesmo tendo a pele oleosa. Pode ter sido todo o stress e ansiedade da viagem, enfim. Saindo da lagoa a pele já estava lisinha e macia, as espinhas secaram e no dia seguinte a pele tanto do rosto quanto do corpo estavam bem macias. Eu quase não acreditei e quase me arrependi de não haver comprado nenhum cosmético por la. Só quase mesmo, nem quero imaginar os preços que tinam. (rs)